Há muitas técnicas de uretroplastia, e não é raro ter-se que recorrer a mais de uma técnica para tratar a estenose de uretra do paciente. Mesmo com essa grande variedade de procedimentos, podemos dividir as técnicas em três grandes modalidades.
Uretroplastias sem transferência de tecidos: anastomóticas
Um ditado urológico, provavelmente apócrifo, diz que o melhor substituto para uretra é a própria uretra (isso vale para quase todos os tecidos).
Uretroplastias com transferência de tecidos: substitutivas
Por infelicidade anatômica, o tecido uretral é escasso, adicionando ao fato de que a estenose de uretra é uma doença onde falta tecido uretral. Em muitos casos de estenose de uretra, faz-se necessário transportar algum tecido para substituir a uretra que está faltando. O tecido que melhor se presta à transferência é a mucosa jugal, mas pode-se empregar, de acordo com a necessidade, pele genital (prepúcio ou haste peniana), ou mucosa retal.
Quando não se pode utilizar parte, ou toda a uretra: derivações urinárias
Eventualmente, não se pode, ou se consegue, restituir a função da uretra, e se constrói uma derivação urinária, ou desvio urinário. Nesta modalidade de tratamento, o fluxo urinário não atravessa parte ou toda a uretra.